Nível Básico

Volumes

Pretende-se que o utilizador:

1. Movimente o ponto A, alterando a área da base, e verifique que o volume do paralelepípedo se altera;

2. Faça variar a altura do paralelepípedo e verifique que o volume do paralelepípedo se altera;

3. Movimente o ponto C, alterando o formato da base, embora a sua área se mantenha, e verifique que o volume do paralelepípedo não se altera;

4. Faça variar a inclinação do paralelepípedo e verifique que o volume do paralelepípedo não se altera.

Desta observação, o utilizador poderá conjeturar que o volume de um paralelepípedo depende apenas da área da base e da altura, não tendo a forma da base (retângulo ou paralelogramo) nem a obliquidade das arestas qualquer efeito.

Porquê?

Em Volume de paralelepípedos retos verificamos que dois paralelepípedos retos cujas bases são, respetivamente, um paralelogramo e um retângulo equivalentes, têm o mesmo volume.

Em Volume de paralelepípedos oblíquos com base retangular verificamos que dois paralelepípedos retos e oblíquos, com a mesma base e a mesma altura, têm o mesmo volume.

Assim, independentemente do formato da base e da obliquidade das arestas, temos que o volume de paralelepípedos depende apenas da área da base e da altura.

  • Saber mais!

    A abordagem anterior tira exclusivamente partido da imagem para justificar a equivalência de paralelepípedos com bases equivalentes e com a mesma altura.

    No entanto esta equivalência é uma consequência imediata do Princípio de Cavalieri:

    Se dois sólidos estão contidos entre um par de planos paralelos e qualquer plano paralelo àqueles, que intersecta os sólidos, o faz em secções de corte com a mesma área, então os dois  sólidos têm o mesmo volume.