Nível Básico

Volumes

Deslocando os cursores da aplicação, verifica-se que o volume de um paralelepípedo reto cuja base é um paralelogramo é igual ao volume do paralelepípedo com base retangular com a mesma altura, desde que as bases sejam equivalentes.

Porquê?

Em Área de um paralelogramo verificamos que qualquer paralelogramo é equivalente a um retângulo, uma vez que o triângulo que está “a mais” do lado esquerdo na figura completa a área do retângulo.

Para o volume de um prisma reto cuja base é um paralelogramo, o procedimento é análogo:

Sobrepondo dois paralelepípedos retos cujas bases equivalentes são, respetivamente, um paralelogramo e um retângulo, verificamos que o prisma triangular que está “a mais” do lado esquerdo completa o volume do prisma de base retangular.

Assim, os dois paralelepípedos retos têm o mesmo volume que, conforme justificado em “Volume de um prisma reto com base retangular”, é numericamente igual ao produto da área da base pela altura.

  • Saber mais!

    A abordagem anterior tira exclusivamente partido da imagem para justificar a equivalência dos dois paralelepípedos.

    No entanto esta equivalência é uma consequência imediata do Princípio de Cavalieri:

    Se dois sólidos estão contidos entre um par de planos paralelos e qualquer plano paralelo àqueles, que intersecta os sólidos, o faz em secções de corte com a mesma área, então os dois  sólidos têm o mesmo volume.

    De acordo com este princípio, prismas retos ou oblíquos com bases equivalentes e a mesma altura têm o mesmo volume. Assim, uma vez que os dois paralelepípedos têm a mesma altura e bases equivalentes, eles têm necessariamente o mesmo volume.